08 março 2006

Dia Internacional da Mulher



Uma em cada três mulheres serão vítimas de violência ao longo das suas vidas, lembrou hoje a Amnistia Internacional (AI), no Dia Internacional da Mulher.
Em comunicado, a AI lembra que as mulheres, por todo o mundo, são vítimas de violações das mais variadas formas, fora e dentro do seio familiar, apontando situações como espancamentos, homicídios, ataques com ácidos, mutilação genital feminina, descriminação no trabalho ou violação sexual.
Assim, surge a campanha «Violência Contra as Mulheres», com o intuito de combater a proliferação e o uso incorrecto de armas de pequeno porte e a discriminação enraizada contra as mulheres.
Também a Organização Internacional para as Migrações (OIM) aproveita o dia de hoje para alertar que por ano, na Europa, entre 150 mil e 200 mil mulheres entram nas malhas do tráfico de pessoas para as redes de prostituição e que isso as coloca como vitimas de um duplo estigma, ao serem exploradas sexualmente e estigmatizadas pela sociedade.
O presidente da Assembleia Parlamentar do Conselho Europeu, René van der Linden, avançou terça-feira com um «cartão vermelho» contra a prostituição forçada e disse esperar não ser preciso mostrar cartões amarelos aos países membros por não terem aplicado as necessárias medidas legais para prevenir o tráfico humano em geral e a prostituição forçada em particular.
Nesse sentido, van der Linden desafiou todos os países membros a assinarem a Convenção do Conselho da Europa contra o tráfico de seres humanos, sublinhado que o documento que oferece todos os meios legais necessários para condenar os traficantes, melhor proteger as vítimas, salvaguardando os seus direitos, e combater o tráfico.

A Convenção está pronta para ser assinada desde 16 de Maio de 2005, mas apenas 25 dos 46 países membros a assinaram.

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