12 maio 2011

bilhetes

estava à procura dos bilhetes de teatro da peça que vamos ver amanhã. alto stress. desapareceram. estavam em cima da mesinha da sala e desapareceram. lixo. caídos em qualquer sitio medonho, inóspito e inacessível à minha miopia, pensava eu. ainda pior, não lhes podia ligar do telemóvel porque na insólita possibilidade dos bilhetes possuirem telemóvel, eles não tocam... momentos pouco racionais. continuação do desespero. evidências de compra? zero. os bilhetes, eles mesmos. casa de pantanas! toca a telefonar para teatro. toca a telefonar para o shopping onde foram comprados. fui lá. nada. a menina do balcão temporário já não estava lá. mas o balcão sim. esperança proxima de 10%. passagem rápida na loja de berloques e afins lá sítio para animar. pouco. estava a por o carro na garagem, ideia luminosa. reciclagem. a sra da limpeza deitou na reciclagem. 3 (três!!!) contentores azuis, virados do avesso. (vou deixar para outra altura os comentários sobre o CSI no lixo.) encontrámos o nosso lixo, mas não os bilhetes de teatro. já com o cartão todo nos contentores, e os contentores rampa acima, voltámos para casa. esperança 0,1%. no móvel da entrada, resolvi folhear duas revistas que lá estavam e que anteriormente tinham sido folheadas pelo dono dos bilhetes, que por sinal tinham sido um presente meu. eis senão qdo, surgem, pomposos, airosos, brilhantes e sem qualquer odor anormal, os bilhetes do teatro de amanhã. comentário: "eu já tinha visto aí." moral da história? sem comentários.

Sem comentários: