11 novembro 2009

Senti, momentaneamente um calor apoderar-se de mim, sem controlo. Aperta-me o peito e dói-me. Fecho os olhos, e sinto as lágrimas correrem, exaustas elas mesmas, quentes, a esborratarem-me o rímel. Exausta, eu.
Vagueio por entre imagens, intemporais, de pessoas de quem gostei, de quem gosto e de quem hei-de gostar sempre. Estou triste. Estou tão triste. Tenho a noção, de que o tempo passa demasiado rápido. Sinto-me, qual folhas de arvores no outono, a cair... o vento, o frio, o desconforto... Por segundos, tenho a plena noção de que não posso ansiar demasiado... Que tudo se desconstrói sem que dê por isso. Que as prioridades devem ser redefinidas. Que há coisas que são importantes e outras que não.