16 março 2007

A condução a 260 Km/h não é necessariamente perigosa

Isto foi referido num tribunal em Espanha, que considerou que a «visibilidade era boa e a circulação reduzida», e que não houve «qualquer circunstância perigosa concreta».
Lol!
Se a moda pega em Portugal, qualquer dia temos a malta a voar pelas nossas fantásticas autoestradas...
3 factores:
A estrada. A maioria das nossas estradas tem problemas, estruturais, de facto. Ou são rectas longas que põem os condutores a dormir, ou curvas sinuosas que, a alguma velocidade podem fazer com que se perca o controlo do carro, ou em dias de chuvas, os fantásticos e inimagináveis lençóis de água. Enfim... isto aliado a uma enorme afluência de transito ou bastante vento, pode ter consequências desastrosas.
Os condutores. Seres vivos ignóbeis, em grande maioria, que quer é ver quanto é que o carro dá, ser o maior e passar à frente de todos, pa chegar primeiro....
E os carros. Grandes maquinões que por aí circulam, bem esticados, prego a fundo, que permitem pelas suas características, atingir estas velocidades doidas, dignas de pistas e não de autoestradas!
Por que é que estes carros não são, digamos, castrados??? Se o limite nacional é 120 km/h, com as conhecidas tolerâncias, pelo que ouvi a última vez, até 155 km/h, porque raios é que os carros atingem 200????? Tem lógica?

1 comentário:

Anónimo disse...

Tens toda a razão no que se refere as velocidades, mas agora pergunto????!!!Porque raio foste comprar uma carro novo (semi-novo), quando o teu já andava a bem mais que 120 Km/h...
Já agora, o teu carro no outro dia em que estavas com algum atraso, ia a que velocidade na autoestrada????