"Um dia destes vou morar para a beira-mar" in pacotinhos de açucar
Publicada por ana_lee em 23.8.07
Quase 4 anos depois... completei um dos meus "pacotinhos de açucar"! E sabe bem! Vamos ver se, à semelhança deste... consigo que, um a um, os meus sonhos se realizem todos!
estava à procura dos bilhetes de teatro da peça que vamos ver amanhã. alto stress. desapareceram. estavam em cima da mesinha da sala e desapareceram. lixo. caídos em qualquer sitio medonho, inóspito e inacessível à minha miopia, pensava eu. ainda pior, não lhes podia ligar do telemóvel porque na insólita possibilidade dos bilhetes possuirem telemóvel, eles não tocam... momentos pouco racionais. continuação do desespero. evidências de compra? zero. os bilhetes, eles mesmos. casa de pantanas! toca a telefonar para teatro. toca a telefonar para o shopping onde foram comprados. fui lá. nada. a menina do balcão temporário já não estava lá. mas o balcão sim. esperança proxima de 10%. passagem rápida na loja de berloques e afins lá sítio para animar. pouco. estava a por o carro na garagem, ideia luminosa. reciclagem. a sra da limpeza deitou na reciclagem. 3 (três!!!) contentores azuis, virados do avesso. (vou deixar para outra altura os comentários sobre o CSI no lixo.) encontrámos o nosso lixo, mas não os bilhetes de teatro. já com o cartão todo nos contentores, e os contentores rampa acima, voltámos para casa. esperança 0,1%. no móvel da entrada, resolvi folhear duas revistas que lá estavam e que anteriormente tinham sido folheadas pelo dono dos bilhetes, que por sinal tinham sido um presente meu. eis senão qdo, surgem, pomposos, airosos, brilhantes e sem qualquer odor anormal, os bilhetes do teatro de amanhã. comentário: "eu já tinha visto aí." moral da história? sem comentários.
Numa ocasião, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, saiu para jantar com sua esposa, Michelle, e foram a um restaurante não muito luxuoso, porque queriam fazer algo diferente e sair da rotina. Estando sentados à sua mesa no restaurante, o dono pediu aos guarda-costas para se aproximar e cumprimentar a primeira dama. E assim o fez. Quando o dono do restaurante se afastou, Obama perguntou a Michelle: - Qual é o interesse deste homem em cumprimentar-te? Michele respondeu: Acontece que na minha adolescência este homem foi muito apaixonado por mim. Obama disse então:- Ah, quer dizer que se te tivesses casado com ele, hoje serias dona deste restaurante... Michelle respondeu: - Não, meu querido. Se eu tivesse me casado com ele, hoje ele seria o Presidente dos Estados Unidos.
achei que o teu comentário merecia post. vi que me enviaste um sms algum destes dias desta semana. confesso que não esperava um comentário assim. um hino à amizade que mesmo sem álcool me deixou à beira das lágrimas... fragilidade hormonal, poderia dizer... ná... gostei do comentário, do que lá estava escrito, e confesso (segunda confissão, sem álcool, isto começa a ser efectivamente perigoso!) que fiquei surpreendida, não por saber que estou há muito na tua vida mas porque pretendes lutar pela minha amizade até sempre... porque a luta é isso mesmo, com altos e baixos, alegrias e tristezas, birras e amuos, beijinhos e abraços, raspanentes e "poupa-me", jantares deliciosos, saltos altos e rasos, lágrimas e rímel esborratado, telefonemas e sms, ciúmes e complacência... vodka!!!! sim, é preciso lutarmos pela nossa amizade, tb o quero fazer. tb o vou fazer. acho q nesta altura deveria escrever algo mais sentimentalão que te demonstrasse em palavras as lágrimas que me escorrem na face. mas não. as palavras não saem. não são dedilhadas neste teclado que de repente parece acoplado a mim. porque nem sempre é possível demonstrar tudo. porque não queremos. não podemos. mesmo quando é positivo, bom e forte. personalidades de merda!!!!!!
necessidade repentina de escrevinhar algo... no computador antigo, onde tantas horas perdi, o que agora me custa encontrar as teclas certas, dedos já a morar num novo teclado... nem mais moderno, nem mais nada de especial, apenas diferente. é isso o q o tempo nos faz. torna-nos diferentes. sem que nos apercebamos no dia a dia, o tempo torna-nos diferentes. mais magros, mais responsáveis, mais gordos, mais louros, mais ricos, menos pobres, mais deprimidos, menos saudáveis, mais condescendentes, mais exigentes, menos ingénuos, mais faladores, mais frontais, mais tranquilos, menos influenciáveis, melhores cozinheiros, mais viajantes, melhores leitores, mais refinados, melhores artistas, melhores amantes, melhores amigos, enfim... um conjunto de menos e mais, cujo resultado é qb flutuante dependendo dos dias, das hormonas e da paciência. hoje não é o dia. hoje sei que estou diferente. que sou diferente. não para melhor. apenas diferente.
23 janeiro 2011
Entre o Oceano e o Guadiana... com magnificas pastelarias pelo meio!